Archive for the ‘Realidade’ Category
sem passado nem futuro
“O que é que há mais para pensar? Foi uma coisa lamentável que nunca mais vai se repetir. Sem passado, nem futuro” – Harold Pinter no drama A Coleção
rizoma
“A noção de rizoma foi adotada da estrutura de algumas plantas cujos brotos podem ramificar-se em qualquer ponto, assim como engrossar e transformar-se em um bulbo ou tubérculo; o rizoma da botânica, que tanto pode funcionar como raíz, talo ou ramo, independente de sua localização na figura da planta, serve para exemplificar um sistema epistemológico onde não há raízes – ou seja, proposições ou afirmações mais fundamentais do que outras – que ramifiquem-se segundo dicotomias estritas. Deleuze e Guattari sustentam o que, na tradição anglo-saxã da filosofia da ciência, costumou-se chamar de antifundacionalismo (ou antifundamentalismo, ou, ainda, antifundacionismo): a estrutura do conhecimento não deriva, por meios lógicos, de um conjunto de princípios primeiros, mas sim elabora-se simultaneamente a partir de todos os pontos sob a influência de diferentes observações e conceitualizações.” (Fonte: Wikipédia)
livro embolorado
“De fato, tem essa alegação o lado verdadeiro: mais de influência muito relativa. A realidade é que o mal é geral e independente das normas dêste livro, atingindo tôdas as atividades relacionadas às madeiras. A situação difícil e de balbúrdia, que se apresenta nesse vasto campo de ação, espera as decisões da Sociedade de Normas Técnics, que se encontra empenhada na sua solução acertada e definitiva por meio de um inquérito amplo, por tôda a indústria nacional, a fim de fixar nomenclatura das madeiras no Brasil” Estatística Florestal,Classificação das Madeiras (1946)
escrever
Escrever é o equilíbrio total. Você não pode deixar a sua história cair. Tem que criar, como em um teatro. Pegar os personagens da lama e lhes dar vida, acrescentar cenário, figurino, luz, som, gesto, som e palavra.
É preciso convencer de que a história é real, por que é, e não é uma representação.
É dedicar uma palavra a quem você ama. É homenagem um passado distante, uma dor antiga, é revisitar fantasmas. Errar no meio.
É o entendimento profundo da alma humana. É entregrar-se a uma certa loucura.
O que mais seria escrever do que um minuto de morte, nesse mundo onde não conversamos com o nosso espírito?
Escrever é perder-se na própria história, estranhando o universo criado, querendo dizer que você não é aquilo (isso se chama o abismo do reconhcimento da realidade na ficção).
Escrever é viajar pra longe.
do lado de dentro e do lado de fora
do lado de dentro
do lado de fora
25 de maio de 2010 — 5 mil pessoas invadiram o Feirão realizado numa loja nova da empresa “Atacadão dos Eletros” em João Pessoa-PB, no dia 22/05/2010. Havia ofertas de TV de LCD por R$299,00, dentre outras. A organização do evento perdeu o controle e as pessoas invadiram o local. Relatos da imprensa informam que 50 pessoas saíram feridas e uma idosa morreu no hospital.
artigos
Imperdível o artigo Meninas Fáceis, do Pondé. Como diz Mateus Barbassa, esse homem balburdia em cima da sociedade. É, sem dúvida, um dos reacionários amáveis deste país.
Luiz Felipe Pondé (3/05/2010 – Folha de S.P) = “Dizem a elas que o amor é raro, morre fácil, porque é sempre mal-adaptado num ambiente mais afeito a baratas do que a seres humanos. Enfim, que uma das lutas contínuas da civilização é contra a indiferença porque homens e mulheres não são especiais e existem às dúzias por aí, as gargalhadas, como bonecos de cera sem graça”
Eclesiastes, 12, 12
“Um último aviso, filho meu: Fazer livros é um trabaho sem fim”